segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Hoje à noite (e amanhã, terça, também), tem início um estudo sobre o livro do Gênesis, segundo a visão da Tradição Mashilma Naví. Para quem se interessa pelos mistérios da famosa Cabalá, mas também para quem se interessa pelo estudo do quanto a tradução e a interpretação desse livro, que vem a ser um poema que conta, em forma de alegoria, sobre a questão mais nevrálgica da história humana - a ruptura do homem em relação à natureza e a fundação da civilização (e consequentemente das cidades-estado, das religiões, das moedas, dos exércitos), em que vivemos até hoje - foi manipulada pela religião judaica e, posteriormente, pela religião cristã. Na pauta, questões essenciais - o que aconteceu de lá pra cá com nossa relação com a natureza, com o corpo e com o sagrado feminino. Na aula de hoje, será abordado o primeiro verso do poema: "No tempo dos Kadmon'e (ancestrais), os deuses criaram os céus e a terra, e a terra era tohu e bohu (o caos e o vazio) - mas os ruk'ha'e (sopros, espíritos) planavam sobre a face das águas. Os deuses disseram: é luz e é luz. Os deuses viram a luz." O ciclo de estudos é ministrado por Mario Meir, que estuda e ensina sobre o assunto há quase trinta anos. A Tradição Mashilma Naví nada mais é do que a tradição que existia nos tempos dos ancestrais. Os Navi'e eram chamados, pelos estrangeiros, de 'hebreus' (o que nada tem a ver com a religião judaica, que surgiu posteriormente). E Tribo Naví é um braço desta tradição. Não se trata de religião, mas de um coletivo de artistas. Para quem não puder acompanhar o ciclo presencialmente, as aulas são gravadas e podem ser ouvidas no modo EAD (ensino à distância). Mais informações através do site www.tribonavi.com.br ou com Carmem K'hardana, através do e-mail carmem.khardana@tribonavi.com.br